O programa LA no Campo
deste sábado dia 05 de outubro foi até a propriedade de Celso Marquesan e Ana Maria
Marquesan na Linha Dalmolin, município de Caiçara. O destaque do programa foi a
produção de fumo, muito expressiva naquela localidade.
O tabaco é responsável
pela sobrevivência de mais de 180 mil famílias no Brasil e, além disso, o fumo
emprega atualmente nas indústrias mais de 30 mil pessoas, além de tantos outros
empregos indiretos.
Um dos assuntos abordados
no programa foi sobre a criação de alternativas para a produção de fumo na
região. Sobre este enfoque no último
dia 30 de setembro, a Comissão Nacional para Implementação da Convenção-Quadro
para o Controle do Tabaco (Conicq) promoveu, em Porto Alegre (RS), reunião
aberta com a sociedade civil para apresentar temas e promover debate sobre
diversificação da produção em áreas cultivas com tabaco e da proteção da saúde
do produtor.
O evento contou com
representantes dos ministérios do Desenvolvimento Agrário (MDA), da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), da Saúde (MS), das Relações
Exteriores, do Trabalho, da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra),
além de parlamentares e representantes da sociedade civil.
Sobre a importância do
diálogo em torno do tema, a secretária-executiva da Conicq, Tânia Cavalcante,
pontuou que “a comissão não visa tornar ilegal o ato de fumar ou o ato de
produzir fumo. Da mesma forma que ela busca oferecer meios para o fumante
deixar de fumar, ela também busca oferecer alternativas para aqueles que querem
deixar de plantar fumo. Esta é a visão da Comissão. Nada de proibir”.
Nilton Pinho de Bem
representou o ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Pepe Vargas, e falou
sobre a implementação do Programa Nacional de Diversificação das Áreas
Cultivadas com Tabaco coordenado pelo MDA. “O Governo Federal tem uma clareza
muito grande sobre o assunto. Nosso Programa de Diversificação da Produção em
Áreas Cultivadas com Tabaco parte da necessidade de liberdade para seu projeto
de vida. Coloca um conjunto de políticas públicas para que esses projetos se
desenvolvam”, disse Nilton. Ele ressaltou a importância da
“disponibilização de políticas públicas para que os agricultores se emancipem e
que possam planejar e fazer seus projetos de vida”. Idéia reforçada pelo
representante do Departamento de Estudos Socioeconômicos Rurais (Deser), Amadeu
Bonato. Ele defendeu que a liberdade de
vida e de produção deve ser uma meta para o trabalho dos que discutem o tema.
Bonato acrescentou o
posicionamento do Deser a favor da ação governamental em apoiar os produtores
para diversificarem sua a produção devido à redução do consumo do tabaco que
afetará a renda dos agricultores.
Também do MDA, Hur Bem da
Silva, colocou como meta do Ministério o desenvolvimento rural sustentável e,
dentro do tema da produção de tabaco no Brasil, acrescentou que o MDA vai
continuar o atendimento para mais 11 mil famílias de agricultores, para buscar
alternativas para a diversificação da produção, através de Chamada Pública de
Ater. Hur Ben destacou as chamadas públicas voltadas para prestação de
assistência técnica a famílias produtoras de leite, de uva e de café. “Estamos
tratando de políticas para fortalecer a agricultura familiar”.
Representante do Ministério
das Relações Exteriores, Fabrício Prado, resumiu os objetivos do Grupo de
Trabalho, como o grupo que “vai produzir recomendações para que os artigos
sejam seguidos na prática”.
“Como vamos fazer um desenvolvimento rural sustentável de fato, que sirva para o Brasil como um todo? Precisamos falar de renda, de saúde, de qualidade de vida. A gente precisa de pesquisa, de políticas públicas, desse debate público”, disse Paula Jones, da Aliança de Controle do Tabagismo (ACTBR). “Hoje, o ponto que está em debate é a situação dos agricultores que dependem disso para seu sustento”.
Representantes da Federação
dos Trabalhadores na Agricultura familiar da Região Sul (Fetraf Sul) e da
Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag)
colocaram as preocupações com os agricultores jovens e a sucessão familiar e
com a redução da dependência econômica dos agricultores em relação à lavoura de
tabaco. “A gente não tem que ter somente a preocupação econômica. A gente tem
que ter uma preocupação com os jovens e a sucessão familiar”, acrescentou o
agricultor Tiago Klug, do município de São Lourenço do Sul, representante da
Fetraf Sul.
A propriedade visitada
pelo Programa LA no Campo possui aproximadamente 31 hectares produz ainda soja,
milho e leite.
Apenas o casal vive no
local e se dedicam exclusivamente a produção destas culturas e do leite, já que
possuem aproximadamente 10 vacas em lactação.
Segundo Celso Marquesan a
cultura do fumo ainda é uma das mais importantes na propriedade mesmo que seja
a que mais exige mão de obra e trabalho braçal em todo o seu período vegetativo
e principalmente na colheita.
Participaram do programa
LA no Campo na Linha Dalmolin o Secretário Municipal de Agricultura de Caiçara
Paulo Pedro Trevisan, o Vice Prefeito Silvano Faccin, o Prefeito Zilio Roggia,
o Instrutor e Produção de Fumo Volmir Silva de Mattos além de Ademir Ferigollo,
Valcir Andreolla e Salete Andreolla que são vizinhos da família Marquesan.
O Programa LA no Campo vai
ao ar todos os sábados as 05 horas da manhã pela Luz e Alegria AM. Apresentação
de Loreno Cerutti e Celso Santos e assistência técnica de Ademar Borella e
Franscisco Machado e produção de Maurício Wiechoreki.
Oferecimento:
-Cresol- O Crédito da agricultura familiar
-Moto Agrícola Wolkweis e Consórcio Nacional Valtra
-Creluz- Gerando Energia, Construindo o futuro
-Agricenter-O seu parceiro no agronegócio
Fonte:Assessoria de Comunicação Social do MDA
Mariana Sacramento
Mariana Sacramento
mariana.sacramento@terceirizado.mda.gov.br
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