sábado, 25 de janeiro de 2014

LA no Campo abordou os ciclos da cultura do milho.



O Programa LA no Campo da Rádio Luz e Alegria AM deste sábado, 25 de janeiro, foi direcionado  à cultura do  milho.
A caravana do LA do Campo percorreu várias localidades do interior, em muitos municípios da região e ouviu agricultores, técnicos e especialistas e análise do mercado do milho. Todos falaram sobre o cenário atual da cultura que promete mais uma grande safra. 

Mesmo que o calor excessivo e a falta de chuva têm provocado o estresse hídrico nas lavouras de milho do Rio Grande do Sul. As temperaturas estão em torno dos 38 graus no Estado e beiram os 40 graus na faixa oeste. Dezembro já foi um mês muito seco o que prejudicou principalmente as lavouras de milho. Além disso, existem certos tipos de sementes que não suportam tanto calor. No início de 2014, as chuvas voltaram até com forte intensidade em algumas cidades. 
O alívio do tempo para estes produtores está a caminho. Uma frente fria  avança pelo Rio Grande do Sul com forte intensidade e provoca temporais com descargas elétricas. Depois da passagem desse sistema a temperatura vai cair muito por conta da entrada de uma massa de ar de origem polar.


Na região do Médio Alto Uruguai, a cultura do milho passa por situação única, pois enquanto alguns agricultores estão colhendo a safra em grãos, outros estão produzindo a silagem para o gado e ainda alguns agricultores já estão iniciando o plantio da safrinha.

A produção mundial de milho em 2013 ficou abaixo da demanda em 0,37%, de acordo com dados oficiais do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A produção foi de 862.987 milhões de toneladas contra um consumo de 865.718 milhões de toneladas, dando mostras de temos um mercado internacional ainda demandante em 2014.Segundo a FAO - Food and Agriculture Organization, o continente americano é responsável por cerca de 52% de todo milho produzido no mundo - uma das principais commodities agrícolas negociada nos mercados internacionais. Entre os países, o Brasil é o terceiro maior produtor mundial de milho, produzindo aproximadamente 6,5% do total produzido no mundo. É superado pelos Estados Unidos que produz cerca de 37% e pela China que produz 21% do total da produção mundial.

Entre as unidades da federação, o Rio Grande do Sul é atualmente o quarto maior produtor de milho em grão do Brasil, superado pelos estados do Paraná, Mato Grosso e Minas Gerais. De acordo com a Pesquisa Agrícola Municipal do IBGE, o RS registrou em 2011 a produção de 5.772.422 toneladas do grão. Considerando a última década,  o Estado apresentou um modesto aumento da quantidade produzida, passando de uma média de 4.657.193 toneladas no período de 2000-2002 para uma média de 5.197.732 no período 2009-2011. Deve-se observar, no entanto, que a área plantada com esta cultura apresentou oscilações ao longo de todo o período de 2000 a 2011.


Os números do Brasil acompanham a tendência mundial. De janeiro a dezembro/13, foram exportada 26,62 milhões de toneladas de milho, segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Esse volume é recorde para o período e registra aumento de 34,5% em relação ao embarcado em 2012 (19,8 milhões de toneladas)

O milho também é importante para a produção de silagem em propriedades leiteiras para fornecimento de alimento aos animais durante o período de escassez (entressafra de pastagens) é uma pratica adotada há muito tempo que visa manter o escorre de condição corporal dos animais (ECC) e evitar a queda brusca de produção das vacas em lactação, porém nos últimos anos, a silagem de milho é um alimento presente na alimentação das vacas no ano inteiro, ou seja, este é um alimento importante na composição da dieta das vacas.

Tendo em vista a importância da silagem na alimentação dos rebanhos de leite, alguns pontos devem ser observados para garantir a qualidade do alimento.

ESCOLHA DO HÍBRIDO
É o primeiro passo para garantir a qualidade da silagem. Para isso deve se buscar híbridos próprios para silagem, num geral, estes possuem menor participação de fibras, maiores produção de grãos e maior digestibilidade.

PONTO DE CORTE
O ponto ideal de corte é quando a planta acumula a maior quantidade de Matéria Seca (MS) de melhor qualidade nutricional, em geral, esse momento é quando a planta apresenta o teor de MS entre 32 e 37%. Na pratica isto é identificado no momento em que os grãos estão no estádio farináceo duro (50% da linha de leite).

TAMANHO DE PARTÍCULAS
O tamanho ideal de corte da partícula é de 0,5 a 1,5 cm, isso facilita a compactação e a redução de ar no silo torna-se mais rápida.

ABRINDO O SILO
O processo de fermentação da silagem depende da compactação do silo. Quando esta etapa é bem realizada, o silo pode ser aberto em 21 dias após o seu fechamento, geralmente espera-se pelo menos 30 dias.

QUALIDADE DA SILAGEM
No campo, uma boa silagem tem cheiro agradável e levemente ácido cor clara (verde e amarelada ou bege), textura firme (não molha quando comprimida na mão) e rica em grãos. O ideal, sempre que se abrir o silo, é realizar uma analise bromatológica para ter o conhecimento da qualidade nutricional do produto.
CUSTOS DE PRODUÇÃO
O custo de produção da silagem esta relacionado com a quantidade de matéria seca produzida. A maneira mais eficiente de produzir silagem de milho com menor custo é investir em lavouras de alta produtividade, ou seja, a maior produção de MS e matéria verde por hectare diminui o custo da tonelada do produto ensilado. De maneira geral, o custo da tonelada de MS/ha produzida tem girado entre R$ 180,00 a 270,00, e, em massa verde isso representa entre R$ 55,00 e 85,00 a tonelada/ha. Segundo dados do BALDE CHEIO/PROLEITE.


O Programa é apresentado por Loreno Cerutti e Celso Santos, com  assistência Técnica de Ademar Borella e Francisco Machado.

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 Fontes: 
http://www.portaldoagronegocio.com.br/noticia/milho-tem-procura-alta-neste-mes-de-janeiro-103170 

Celso Santos- Radialista, Jornalista, Especialista em Arte, Comunicação e Cultura e Especialista em Marketing, Comunicação e Branding.


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